Mudamos de endereço, pessoal! Agora estamos no www.garimpodeideias.com.br

Obrigado!

A famosa cadeia de fastfood americana, alvo de inúmeras críticas, altera sua fachada e logo (com aquele vermelho característico) para ficar mais “verde”. Por enquanto as mudanças acontecem apenas na Europa, mais especificamente na Alemanha – mas logo estará na França e na Grã-Bretanha.

Sinceramente acho q essas iniciativas ecológicas mal embasadas soam falsas e jogam contra a tentativa de reverter uma imagem já arranhada. Não é apenas uma frente de loja q irá “ajudar o planeta”, mas sim uma mudança de atitude. Espero q eles cheguem até lá.

Indicação do camarada conterrâneo Mateus Bagatini.

Via Marketing na Cozinha.

A Red é uma marca mais q reconhecida. E que aposta na consistência e no design na luta contra a Aids. Muitas empresas reconhecidas emprestam os equities dela como apoio à causa.

 

Hoje, 1 de dezembro, é o Dia Mundial de Combate a Aids. Faça um pequeno esforço para divulgar: use o hashtag #red no twitter, compartilhe via Facebook.

Achei interessante esse projeto da americana Laurie DeMartino Design. O produto é posicionado como puro, então como transmitir esse atributo na experiência com as pessoas (no caso a embalagem)? Acredito que eles chegaram a uma boa resposta.

Via Lovely Package.

Duas empresas fizeram uma mudança silenciosa, mas interessante, de suas marcas.

A rede de fast food Spoleto, famosa por suas massas customizadas, trouxe para o logo a característica frigideira q os chefs usam para preparar os pratos. Interessante. Foi uma evolução suave desenvolvida pela carioca Packaging Brands.

Marca antiga

Nova marca

A tradicional fabricante de meias Lupo trouxe para sua marca, aparentemente, o formato da meia. Essa mudança acontece exatamente no momento em q a empresa começa a investir em materiais esportivos. Acho q a marca deu uma boa revitalizada, mas talvez nem precisasse tanto. Ainda não tenho informação da empresa responsável pelo projeto. Caso eu encontre, atualizarei o post.

Marca antiga

Nova marca

Não consegui detectar nenhuma mudança de posicionamento. Isso só veremos com o tempo e a experiência da marca. Como já disse várias vezes, não pode apenas ser uma simples alteração da identidade visual, tudo isso deve vir envolvido por uma mudança de atitude.

Olha só! A Brahma utiliza o mesmo conceito (“desce redondo”) da Skol no Brasil para divulgar sua cerveja no exterior.

Tuitado pelo meu amigo Casemiro Moraes.

20 tendências de consumo e comunicação para o próximo ano, feito pelo site Trend Hunter.

Via Comunicadores.

Muito bom esse trabalho para a rede americana de restaurantes Chipotle. O projeto da Sequence traz mensagens escritas a mão por clientes, funcionários e até nome de ingredientes. Interessante.

Via Lovely Package.

A Apple é benchmark (muito batido) em vários aspectos: marca, nome, posicionamento e também embalagem.

Essa imagem mostra bem isso.

O sucesso nunca é sem razão.

Via Lovely Package.

Um novo nome e uma nova marca. É assim q a (agora extinta) Visanet entra no mercado de operações de crédito. Antes reconhecida pela prestação de serviço para a bandeira Visa, agora posiciona-se para brigar no mercado com a portabilidade das operações. E é um posicionamento ousado: “o céu é o limite”.

A mudança de nome foi providencial e, a partir da estratégia da marca, muito bem criado. Simpático. Redecard é mais concreto, Cielo bem mais abstrato. (ATUALIZAÇÃO: 23/11 – 17H47 >> “Cielo”: céu em italiano).

Na minha opinião, a nova marca ficou interessante, muito focada, porém, na questão da tecnologia. Poderia ser um pouco mais envolvente e próxima, já q estamos falando de uma experiência para o ponto de venda. Mas fica evidente o movimento, o ciclo q é o varejo.

Um bom trabalho da Future Brand, já na mídia em campanha criada pela Y&R.

A AOL (America On Line) lança a nova marca – a partir da separação com a Time-Warner.

Feita pela Wolf Olins, a nova identidade é mais envolvente e próxima das pessoas. Interage com imagens em uma linguagem contemporânea.

Esperamos q a estratégia do negócio tb siga essa flexibilidade e não sofra com os mesmos problemas do passado. A empresa é uma das mais lembradas quando falamos da “bolha da internet”, no Brasil não conseguiu efetivar suas entregas e tem uma percepção muito ruim. Tomara q, juntamente com o novo logo, venha a mudança de atitude.

Nova Marca

Marcas antigas

Via Comunicadores.

ATUALIZAÇÃO (24/11 – 15H05):

Uma dica do meu camarada (e companheiro de Twitter) Fernando Jardim.

Uma nova forma de chamar atenção no PDV. Utilizando a mesma tecnologia já usada em camisetas para iluminar os rótulos. Muito curioso. Será q pega?

Via Comunicadores.

A empresa espanhola anunciou q adotará, a partir de 2010, o nome já utilizado em alguns países do mundo, Movistar. No Brasil, a mudança será somente a partir de 2011.

Fora o alinhamento global da marca, acredito q com um nome mais abstrato será possível desfazer algumas percepções ruins, além da possibilidade de trabalhar novos conceitos. Telefónica ainda é sinônimo de monopólio e carrega um pesado ranço de ex-estatal. Nesse processo tb deve ser incluída a marca TVA, q provavelmente será transformada em Movistar.

Na minha opinião, a empresa demorou muito para realizar alguma mudança. Esperamos q essa não seja apenas uma alteração de nome e logo, mas tb dos processos e do relacionamento com as pessoas. Uma mudança de atitude e filosofia é o q desejamos.

Mais informações aqui no El País.

Lá vamos nós mexer novamente em velharia. Teste cego já foi feito, usado, reutilizado, reciclado e nunca deu certo. Nunca. A Coca Cola sabe bem disso ao acreditar nesse tipo de amostragem para criar um fracasso chamado New Coke (sim, no teste cego deu Pepsi). E agora a Kaiser ressuscita essa fórmula.

Antes de mais nada precisamos dizer q, um produto não é feito apenas do próprio componente (no caso da cerveja, não é apenas o líquido q importa). Precisamos levar em conta fatores q são subjetivos, mas determinantes para experiência de marca, como a embalagem, a comunicação, o logo, o ponto de venda e principalmente (e aí uma variável meio incontrolável) o contexto em q a pessoa se relaciona com o produto. Não estou dizendo q um produto bom não faz diferença, claro q faz! O q eu quero deixar claro é q a percepção, nesse caso, está muito além disso.

Com isso na mesa, como é q vamos acreditar num teste cego feito num momento de sazonalidade (verão e festas; vai ser muito fácil justificar q a campanha deu resultado nas vendas!) e sem levar em conta esses fatores já expostos aqui (q fazem q o teste não seja nem turvo, quanto mais cego)?

Um lamentável apelo da propaganda para dissimulação. Pq não canalizar esforços (e investimento) para construir os atributos reais dessa marca?

Para muita gente esse nomegera um caldeirão de sensações. Para mim, por exemplo, é uma ligação direta com a infância, uma época ótima onde visitávamos periodicamente as imensas lojas com diversas novidades.

A Mesbla sofreu, juridicamente e financeiramente, duros golpes desde seu fechamento, em 1999. Aparentemente, porém, parece q não respingaram na marca, q anuncia sua volta (agora na versão online) para 2010. Nesse novo momento, pisando com muito cuidado no mercado, a loja será direcionada apenas para mulheres – concorrência para a Marisa?

Eu torço para q a marca venha para surpreender e não apenas para ser mais uma dentre tantas. Não vejo outra alternativa, para quem acorda um gigante adormecido, q não seja a busca da liderança pela diferenciação. Qual será a próxima anciã a levantar? Kolynos?

Fantástico trabalho da FBDI® para a marca argentina Paula Cahen d’Anvers Niños.

Conseguiu trazer referências do universo dos mares e da navegação de forma lúdica.

Via Lovely Package.

Evolução na marca da Biblioteca Pública de New York. O característico leão ganhou formas mais modernas e uma tipografia mais limpa.

Gostei muito. Ainda mais com a linguagem visual criada.

Muito bom disponibilizarem os desenhos para acompanharmos a evolução dos estudos.

Via Brand New.

Consistente em seus patrocínios, a Red Bull mantém o Red Bull Brasil FC, time de futebol da cidade de Campinas (manda seus jogos no estádio Moisés Lucarelli), dirigido pelo experiente técnico Jair Picerni, que disputará a série B do Campeonato Paulista.

Vale lembrar q a marca mantém, entre outros, três times de futebol – Red Bull New York (EUA), Red Bull Salzburg (Áustria) e Red Bull Leipzig (Alemanha) -, dois times na Fórmula 1 (RBR e Toro Rosso), um time de hóquei (Red Bull Salzburg)  e um campeonato de corrida de aviões (Red Bull Air Racing). A aposta dessa empresa (de um produto só) no esporte visa evidenciar o benefício energético q proporciona (te dá asas).

Uma questão importante q o blog Brainstorm #9 levanta é: como a Rede Globo, famosa por não promover produtos gratuitamente, chamará o time?

Na mesma linha de investimento para exposição da marca através do esporte, temos o Pão de Açúcar Esporte Clube. O time, mantido pelo Grupo Pão de Açúcar, atuará pela série A-2 do Paulistão em 2010.

De caráter social, o time  aposta na formação de talentos e dá oportunidades para educação dos jovens pretendentes a craques.

É lógico q devem existir outras iniciativas como essas. Seja como responsabilidade social, seja como apoio esportivo para exposição da marca. Acho interessante os dois formatos para disseminar os atributos de marca (esses dois casos, vale lembrar, bem aplicados).

Precisamos conscientizar os empresarios, os profissionais de marketing e de comunicação que não é apenas com reclames televisivos que se constrói uma imagem. Quantas vezes você perguntou como sua marca vai além da propaganda?

Não é uma marca q tenhamos, no Brasil, tanto contato. Mas vale pelo case.

Agora o Killington tem cara de Resort de inverno. A comunicação ficou interessante tb.

Via BrandNew.

Mais um vídeo do Socialnomics. Mais uma vez muito bom. Mais uma vez mostrando a importância da presença das marcas nas redes sociais.

A MRV Engenharia, uma das empresas q mais crescem com a facilidade de acesso ao crédito no país, mudou sua marca.

Sigo o pensamento da minha fonte, Marcelo Tomaz do blog Bla, poderia ter ido além, mas ficou aquém.

E continuo concordando com ele, não é somente o volume ou o itálico q moderniza a marca. A evolução tem q ser mais densa. Talvez até aprofundar a estratégia da marca. Mudar posicionamento de marca, etc. Essa marca vende acesso e não vejo isso ao alcance das pessoas nessa identidade visual. Na minha opinião passa muito mais a dureza da engenharia do q os atributos emocionais q eles vendem na comunicação, por exemplo. Perderam a oportunidade de aproximarem-se das pessoas.

 

Esse vídeo mostra basicamente como funciona, na prática, nosso dia a dia. E ainda apresenta um ótimo case. Indicação da amiga e designer Kiki Tohmé.

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

Projeto da britânica Mind Design com colaboração de Tom Dixon para a Lacoste.

Um modelo de embalagem e camisa polo desenvolvida com foco em eco-sustentabilidade e outra em tecnologia.

Via Adoráveis Embalagens. Rá!

Mídia deve ser usada para construir a marca. E pode ajudar muito, como nessa ação do Toyota Prius, feita pela Saatchi&Saatchi LA, onde as pessoas utilizam o celular para interagir com o painel. Envolvente e bacana.Via Lá Fora.

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

more about “Outdoor on line“, posted with vodpod

 

Post muito bom do blog Estalo, tuitei sobre isso no dia 3/nov (mesma data do post, aliás). Deleitem-se!

….

No distante ano de 2007, escrevi um post falando sobre a aparente debilidade de marcas que se apoiam em fórmulas de sucesso e não conseguem sair mais delas, como naquele tempo era o caso da Kaiser, que retomou o Baixinho, e de Bombril, que trouxe o Moreno de volta.

Lembrei desse post assim que vi a nova campanha do Guaraná Antártica, que deu uma repaginada no histórico jingle “Pipoca na panela”.

Guaraná Antártica é uma marca que está claramente perdida. Há muitos anos não consegue estabelecer uma comunicação que explore todo o potencial da marca e crie significados importantes para as pessoas. E agora, em pleno 2009, eles chegam com uma campanha nova que retoma um filme de 15 anos atrás.

Não vou entrar no mérito da qualidade do filme. Não é o que importa. O fato relevante é o quão sintomático é esse filme para a marca. Ele é um flagrante da situação de Guaraná e só reafirma essa minha tese de 2007: uma marca que não consegue se desvencilhar dos seus sucessos de comunicação para evoluir é uma marca que dá claros sinais de fraqueza.

FELIPE SENISE – BLOG ESTALO

A tradicional marca de massas e biscoitos trocou sua marca no começo do segundo semestre de 2009.

Imagem1

A grande virtude dessa mudança sutil foi manter os equities já existentes, explorando a forma e o look & feel para criar propriedade.

Um ótimo trabalho da B+G Designers.

 

 

Projeto da britânica SabotagePKG.

Via Lovely Package.

Na contramão do mercado, a agência russa FIRMA cria essas embalagens para esse produto q parece uma mortadela. Pode ser salsicha, tb.

Como é bom ver projetos q nadam contra a correnteza.

Via Lovely Package.

Pessoal, eu havia esquecido q o Garimpo de Idéias fez um ano dia 06/11 (escorpiano, como eu). Quem me lembrou foi a maior incentivadora e leitora do blog, minha querida e amada Maria Rita.

Pouco tempo e algumas conquistas depois posso dizer q me surpreende cada dia mais o envolvimento e as visitas ao site – ontem mesmo batemos o recorde de visitas. Afinal esse não é um blog com fins comerciais/corporativos, mas sim uma forma de expressar minha própria opinião a respeito de algo q eu sou apaixonado, o branding. Fiz e mantenho esse canal para me satisfazer, só posto o q eu acredito, o q faz parte da minha filosofia de vida. Se não é bom pra mim, não expressará o q eu realmente sou, não vai para o Garimpo. Esse é meu pensamento. E fico muito grato qndo vejo o reconhecimento.

Muitos sabem que não é fácil manter um blog atualizado (eu mesmo sofri em outras tentativas) e aproveito para pedir desculpas por momentos de letargia q o Garimpo sofre. Mas às vezes é preciso dar prioridade aos assuntos. Esse é um dos motivos de eu ter desativado os comentários (não daria tempo de responde-los como merecem).

Do fundo do coração, gostaria de agradecer a todos q apoiam a iniciativa, a todos q visitam periodicamente, aos q visitaram apenas uma vez. Apesar de ser feito por mim, não é nada se não tiver audiência. E saibam q é feito com muito carinho. MUITO OBRIGADO!

Bom, serei mais um a falar desse assunto. Tardiamente talvez. Quero deixar claro no início que não irei abordar os aspectos políticos e sociais dos atos, mesmo sabendo q estão estritamente ligados à construção da marca. Muitos profissionais dessas áreas já exploraram o assunto com competência. Eu vou opinar sobre desenrolar dos fatos a partir da visão de marca, percepção de atitudes q geram valores.

Acho q temos um case para universidades de comunicação de como não fazer uma gestão de crise. Todo esse trabalho inicia-se após o fato. Primeiro ponto: a universidade não tinha nada a ver com a história inicialmente, a não ser pelo local do evento, mas quis puxar pra si o caso. Foi praticamente um jet ski puxando uma âncora de transatlântico.

Com o fato ainda fresquinho na cabeça das pessoas, a Uniban tomou a decisão de expulsar a aluna q foi atacada. Então quer dizer q, fica do lado do agressor, contra a minoria. Gente, historicamente o brasileiro é sempre a favor do menor, da zebra, o futebol é um ótimo exemplo (todos querem ver o Asa de Arapiraca ganhar do Palmeiras, o Cianorte do Corinthians).

Como se fosse natural, eles continuaram com os anúncios na TV. Qualquer livro básico de comunicação diz que, em momento de crise, as propagandas devem ser suspensas. Imagine empresas como a TAM ou a Gol fazendo seus lindos reclames durante o intervalo de um noticiário sobre uma tragédia aérea da própria companhia. Não dá, né? Pense então num anúncio da Uniban no intervalo da reportagem investigativa sobre esse caso.

Peço licença para abrir um parênteses: (Achei muito estranha a postura conivente da Globo de manter-se neutra na reportagem de domingo, no Fantástico. Justo o Fantástico q é instigado pelo jornalismo investigativo. Seria para não ferir um anunciante?). Fecha parênteses.

Para piorar, a universidade revogou a decisão de expulsar a estudante. Sem ao menos reconhecer o erro, a Uniban, por meio do seu reitor, emitiu uma nota contradizendo-se. O q reflete (para quem não conhece) uma falta de comando, afinal é uma decisão q foi anulada.

Como é q uma empresa de educação desse porte, que se propõe a disponibilizar conhecimento para os jovens através de cursos do ensino fundamental, médio, graduação e pós graduação, deixa-se levar por erros praticamente infantis no processo de comunicação em um momento tão delicado. E olha q nem entro no mérito de quem está certo ou errado. E fica minha dúvida: como é que alguém vai pleitear cursos de Comunicação Social dessa instituição depois de tudo isso?

A Bottle Of é uma marca australiana de água mineral que surgiu com a proposta de trazer mensagens positivas em sua garrafa.

Achei bacana. E relaxante.

Via Marketing na Cozinha.

Mais uma embalagem de cerveja show de bola.

Projeto da canadense Glasfurd & Walker.

Via Lovely Package.

Projeto de Samantha Ziino, da Austrália.

Via Lovely Package.

Havia blogado há quase 1 mês sobre o projeto das embalagens retrô lançadas pela Kibon e qual não é minha surpresa qndo vejo-o (mais especificamente a embalagem do Chicabon) sendo premiado no Brazil Design Awards.

Um prêmio mais q merecido. Ainda tive a oportunidade de conhecer os criadores das embalagens, o pessoal da Design Absoluto.

Vale relembrar:

Sim, a marca da borboleta evoluiu.

Particularmente gostei muito da solução na tipografia. É mais próxima e muito mais proprietária.

A linguagem visual do site ficou mais amigável.

Agora o símbolo (a borboleta) certamente será um tema polêmico. Eu acho uma boa alteração. Ficou mais autêntica.

Ainda não descobri de qual empresa é o projeto. Atualizarei assim q tiver a informação correta.

Via Brand New.

Uma edição da revista produzida inteiramente com caneta Bic. Bem legal, né?

A TBWA Uruguai realizou essa ação para promover as famosas canetas juntamente com a revista jovem Freeway.

Show de bola! Vale muito ver o vídeo. Isso sim é utilizar a propaganda para construir a marca.

Via Update or Die.

É perceptível nos posts q é muito fácil tangibilizar os atributos da marca em embalagens. Elas permitem um nível de sofisticação maior. Aqui temos mais um belo exemplo da linguagem aplicada como ferramenta no ponto de venda.

Uma aposta no design simples da americana Capsule.

Via Lovely Package, lógico.

A escassez de tempo está transformando nosso comportamento de compra. E os pontos de venda estão mudando suas prioridades para adaptar-se.

No mundo atual, é cada vez mais evidente que o bem mais precioso desta geração é o tempo. Por quê? A resposta é simples. Tudo aquilo que é escasso e necessário, automaticamente, torna-se supervalorizado.

Mas o que este conceito tem a ver com o ponto de venda? Tudo. Essa mudança de comportamento e de valores nos faz reavaliar as nossas prioridades e, consequentemente, modifica o nosso comportamento de compra. Se afeta a forma como avaliamos o produto na hora de comprar, também influencia a forma de comunicação e as prioridades nos PDVs.

A constatação dessa nova realidade é muito fácil de ser observada. Basta uma rápida visita aos hipermercados, mercearias, açougues, drogarias e padarias para perceber que a fronteira que divide esses tipos de negócio está cada vez mais estreita.

Não é difícil encontrar um açougue com as portas totalmente tomadas por displays de Havaianas ou uma drogaria com cara de supercenter, onde o balcão de remédios é apenas um detalhe em meio às diversas categorias oferecidas. Também temos hipermercados que produzem, comercializam e entregam pizzas, vendam bujão de gás, recebem o pagamento de contas de luz, gás e telefone, possuem posto de gasolina, locadora de vídeo, cabelereiros, lava-rápido entre outras comodidades.

Em todos os exemplos, o importante, independentemente do tipo de negócio, é oferecer tudo do que o cliente precisa, da forma mais prática possível. Ao concentrar produtos e serviços que atendam as mais variadas necessidades, o PDV, além de ampliar o foco do negócio, consegue fidelizar o cliente.

Para atingir este objetivo, é preciso entender quem é o comprador, quem é o consumidor do produto, para cada situação de consumo, e decifrar como expor a marca de forma relevante e com destaque.

Considerando que mais de 80% das decisões de compra são tomadas no PDV, o novo cenário varejista torna imprescindível trabalhar planejamento estratégico de marketing e de trade marketing.

Com tão pouco tempo, as pessoas precisam de mais velocidade e praticidade. Os varejistas precisam de um mix cada vez mais abrangente de produtos. E as marcas, por sua vez, precisam chamar a atenção do comprador, despertar o desejo e fornecer informações de qualidade que ajudem a decisão de compra. Ou seja, precisam de comunicação eficiente no PDV.

Este é o novo desafio. Bem-vindos à “Era da Conveniência”.

Por Leonardo Lanzetta (Sócio e Diretor executivo da DIA Comunicação e diretor de Imagem Corporativa do POPAI Brasil).

Via HSM.

Embalagem desenvolvida pelo estudante de design australiano Jess McGeachin para cerveja belga feita por monges Westmalle Tripel.

Um produto sem fins lucrativos, com toda sua renda doada para caridade.

Perceba as nuances ligadas à igreja no projeto. Muito bom!

Via Lovely Package.

A revitalização da marca do banco alemão Commerzbank, a partir da compra do Desdner Bank resultou em uma bela evolução.

Acho q essas marcas não são tão relevantes aqui no país, mas vale o case.

antigas

Marcas Antigas

Nova Marca

Vale ver o vídeo da nova marca, criada pela MetaDesign.

Via Identity Works.

Commerzbank

Ontem ocorreu, na Club Disco, em São Paulo. Numa noite em q os expoentes do design brasileiro se reuniram para prestigiar os premiados do Brazil Design Awards. Antes de entrarmos diretamente na premiação, gostaria de ressaltar que, apesar do prazo apertadíssimo, o prêmio foi muito bem elaborado e ficou muito claro q a intenção de realizar algo q seja tão forte quanto seus pares internacionais e q preze pela lisura no julgamento foi alcançada. Vale lembrar q os trabalhos q estão no shortlist do Brazil Design Awards receberão incentivo da Abedesign e da Apex na inscrição para o Festival de Cannes.

Não tenho aqui a lista dos 12 premiados, mas o grande destaque ficou para a cearense Abracadabra que levou dois prêmios. De cabeça, lembro-me do prêmio da Crama e da OZ Design. A Bold levou algo tb, se não me engano. Todos muito merecidos, sem querer fazer média. O mais importante é ver o reconhecimento à projetos consistentes e q certamente honrarão o nome do Brasil nas competições internacionais.

Que iniciativas como essa façam cada vez mais parte de nossas agendas. E q todos aproveitem esse momento de fomento ao nosso mercado no Brazil Design Week. Minha indicação é a palestra da Ana Couto, lógico. Com toda imparcialidade que me é possível, vale a pena ver a palestra dela com o tema “Branding de Atitude”.

Via HSM.

Show de bola essa embalagem de espaguete (é assim mesmo q escreve? rá!) que recria o Empire State, símbolo da cidade de New York.

Dá até dó de jogar na panela. Projeto do estudante inglês Alex Creamer.

Simplesmente fantástico.

Via Marketing na Cozinha.

Via Lovely Package.

Nova marca criada pela Cauduro Associados. Mudaram os nomes ANBID (Associação Nacional dos Bancos de Investimento) e ANDIMA (Associação Nacional do Mercado de Capitais) para Anbima, que sai da caixinha das siglas para adotar um nome simples e abstrato.

Novo

Antigas

Eu gostei bastante da linguagem visual aplicada.

Via Identity Works.

Pode parecer tosco. Mas é sincero. Um valor importante para todas as marcas e claramente transmitido nesses comerciais da Grã Filé. Além da preocupação com a excelência do produto.

Vejam todos, é rapidinho e vale a pena. “E desculpe qualquer coisa”.

Via Bla.

Meias são presentes sempre polêmicos. Mas com essa embalagem eu gostaria de ganhar, sim.

Projeto da americana Elephant In The Room.

Via Lovely Package.

Isso me faz lembrar de uma frase q vi (e ouvi) pela primeira vez na aula do professor (e agora colega de trabalho) Danilo Cid:

“Conte-me e eu esquecerei. Mostre-me e eu apenas me lembrarei. Envolva-me e eu compreenderei.” (Confúcio)

Via Update or Die.

Projetado pelo inglês Chris Chapma.

Via Lovely Package.

A mais inspiradora consultoria de branding traz mais um case instigante, agora para uma empresa de advocacia: a dinamarquesa (e com nome indizível) Gorrissen Federspiel Kierkegaard.

A primeira ação foi diminuir o nome para Gorrissen Federspiel, para facilitar a compreensão dos dinamarqueses (!).

Com uma linguagem visual bem proprietária e o tom de voz bem enérgico, a Saffron conseguiu traduzir a personalidade real da empresa.

Um projeto magnífico.

“O novo símbolo representa a equipe no centro de Gorrissen Federspiel e é derivado do nome dos parceiros (e, mais amplamente das pessoas) na empresa.”

Via Saffron Brand Consultant.

Com essa embalagem, qq um pediria a quentinha para levar pra casa.

Fantástico e português: MPFXDESIGN

Via Lovely Package.

Show de bola. Feito pela japonesa Rise Design Office.

Via Lovely Package.

Nova identidade da Telkon Indonesia.

Melhor, sem dúvida.

Via Brand New.

Não é possível a Coca Cola insistir no mesmo erro de antes.

Primeiro ponto, Coca Cola azul é Pepsi (assim como Pepsi vermelha é Coca Cola).

Para patrocinar o tradicional Festival de Parintins, a marca americana de refrigerantes, a mais valiosa do mundo, líder do segmento e reconhecida em todo mundo pela silhueta de sua garrafa, sua tipografia e sua cor característica, lançou uma latinha toda em azul.

Esse foi um erro cometido há alguns anos e q foi corrigido ao associar o Kuat (esse sim colorido, brasileiro, folclórico – mas não tanto qnto Guaraná Antárctica) ao evento.

Não é conservadorismo, é retidão. Existem equities da marca q não mudam pq não são propaganda. Não tem a necessidade de agilidade da comunicação. A gente troca de roupa, de cabelo, emagrece, engorda, cresce, mas não alteramos nosso DNA. Adaptabilidade tem limites.

Poxa vida, Coca. Poderiam ter colocado ali Fanta, Fanta Uva, Sprite, Taí, Kuat, Aquarius Fresh, mas Coca Cola em azul não, né?

Via Brazilian Planner.

Um bom exemplo desse segmento q nem sempre preocupa-se em cuidar de sua identidade corporativa.

Antiga

Antiga

Nova

Nova

Achei bacana a simplicidade da mensagem na marca. Quando vi a conceituação, ficou meio nojenta.

Conceituação: fluxo sanguíneo

Conceituação: fluxo sanguíneo

Apesar disso, funciona muito bem como linguagem visual.

Um bom case para inspirar médicos, clínicas especializadas, hospitais e até planos de saúde (uma pena q, em nosso país, os problemas da saúde ainda sejam mais profundos).

Via Identity Works.

Feita pela Siegel+Gale, a Pfizer fez uma pequena evolução em sua marca.

Além de um azul mais contemporâneo, a forma sugere um efeito 3D. Seria a adoção de sua famosa pílula azul na marca?

Antiga

Nova

Nova

Mudança na identidade da New Zeland Telecom.

Muito mais simpática e próxima das pessoas, a identidade foi criada pela Designworks.

Mesmo com os tão criticados efeitos (brilho, gradiente, glow, ou como quiser chamar), é uma evolução significativa.

Via Brand New.

Não, não é a nova identidade visual das lojas de conveniência. É uma marca americana de bebidas saudáveis (terrível a tradução de health drink).

Embalagem e conceito do nome magníficos!

Via Lovely Package.

Nova identidade do Symbian, feita pela Landor. Vale assistir o vídeo.

Eu, adepto do iPhone, quase troquei de celular imediatamente. Show de bola.

Sensacional essa embalagem de chá remetendo à origem asiática da bebida.

Via Lovely Package.

Esloúltimo é uma loja de produtos gratuitos (5 euros para consumir durante 6 meses). Uma grande oportunidade para testar o comportamento de novos produtos diretamente com o consumidor final, dentro de um contexto (quase) real.

Via UOL Notícias.

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

more about “Barcelona abre a primeira loja de pro…“, posted with vodpod

Absolut Naked.

Via Lovely Package.

Via Design Council.

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

Case show de bola criado pela À La Carte, do meu amigo e figuraça Danilo Mandari. Eles fizeram todo projeto da marca, abrangendo Naming, Linguagem, Arquitetura, Posicionamento e Identidade, além de diretrizes para Experiência.

Vale lembrar q o produto é o primeiro corante a frio do mercado brasileiro. Muito bom!

De: Rafa Campoy
Enviada em: quarta-feira, 14 de outubro de 2009 11:22
Para: Henrique Gomes
Assunto: comentário
Prioridade: Alta

Comentário ao post “Copa e Olimpíadas: Qual a imagem que o Brasil quer deixar?”

A gente que trabalha com marca sabe (ou deveria saber) que uma marca se constrói de dentro pra fora.

É por aí que eu vejo essa proposta, sabe? A disseminação interna de valores positivos relacionados ao brasileiro: “Sim, nós podemos!”

Ao invés da selva, da corrupção, da preguiça, da desordem… um povo civilizado, unido, trabalhador e organizado.

O crescimento do país nos últimos anos, somado ao sucesso das candidaturas para a Copa e a para as Olimpíadas, devolveu ao brasileiro, além de uma semente de nacionalismo, a auto-estima.

Contudo, ainda temos muito o que corrigir. E ao que tudo indica, não faltará oportunidade para isso. Até porque, antes da imagem vem a cultura da marca… e é isso o que precisamos construir agora: começando por uma nova Educação e uma nova Política.

—-

Visão do meu amigo, grande pensador e mantenedor do blog Outra Janela.

Case interessante da identidade corporativa dessa operadora de celular na Índia, ligada ao grupo Tata (é, aquele dos carrinhos).

Projeto da Wolff Olins com uma linguagem visual bem interessante.

Via Brand New.

Um exemplo de como a comunicação pode atrapalhar a construção da marca.

Depois dizem q os gestores de marca pegam no pé.

Via CCSP.

Um bom exemplo de como construir a partir dos equities.

Show de bola esse vídeo. Sua marca está pronta para essa revolução?

Socialnomics

Momento design de produto, muitas vezes esquecido nesse blog (falha minha, sorry).

Muito bom esse protótipo de bicicleta, compacta e desmontável. Projeto do mexicano Victor Alemano.

Via Bola Sociology Design.

Por Bruno Mello, do Mundo do Marketing

Um dos traços mais marcantes de uma marca é a comunicação dela. Os comerciais de TV, um anúncio numa revista, na internet e um outdoor continuam sendo grandes responsáveis por formar a identidade de uma marca no Brasil para a grande massa. A comunicação é a face mais tangível das marcas quando não se está experimentando um produto ou serviço. Agora, imagine a cena abaixo, descrita no “Branding 101, o Guia de Gestão de Marcas de Produto”, escrito por Fernando Jucá e Ricardo Jucá e publicado com exclusividade no Mundo do Marketing.

“É difícil se relacionar com uma pessoa que muda constantemente, não é verdade? Com as marcas é a mesma coisa, traços de personalidade bem definidos ajudam a trazer coerência às ações da marca e dão mais credibilidade a sua promessa central”. Mas é isso que está acontecendo com uma centena de grandes, médias e pequenas. Elas mudam a comunicação a cada hora e o consumidor simplesmente perde a identidade.

Não faltam exemplos disso. As vezes, dentro de uma própria gestão. Não raro, uma campanha de varejo é totalmente diferente de uma institucional. O grande problema é que muda o Diretor de Marketing, muda a agência de publicidade, muda o ano e a marca muda. Ricardo Guimarães, da Thymus Branding, comentou sobre este fenômeno recentemente e foi direto em minha inquietação.

“Primeiro é preciso entender que a marca não é da empresa, é do mercado, é uma estrutura aberta e interage com todo o público que está dentro dela. Todo mundo pode criar e melhorar a marca, mas não pode ter um gerente e um diretor que é dono da marca. Marca é uma estrutura aberta”, enfatiza.

Problema é originário na falta de essência
O grande gap entre as mudanças está justamente na comunicação. “Não pode definir a sua identidade pela estética. Tem que ser reconhecido pelo significado e pela experiência da marca. Quando você olha para uma roupa Chanel, você vê que é Chanel, não precisa ver a etiqueta”, comenta.

Estamos falando de consistência de marca. Algo que está passando longe do dia a dia dos gestores ultimamente. Por isso, Fernando Jucá e Ricardo Jucá dedicaram atenção especial a este tema ao escrever “Independente de onde ela vai acontecer, a comunicação precisa sempre traduzir a proposta de valor da marca e ser facilmente reconhecível pelos seus consumidores. O fundamental é que as diferentes ações de comunicação se somem e se completem na cabeça do consumidor para a construção de brand equity”.

Ao falarmos de identidade, atingimos outra questão que Ricardo Guimarães comentou em nossa conversa: a essência. Se você acompanha este editorial, vai lembrar que nas duas ultimas edições enfatizamos este assunto e, agora, ao ver mais um problema, de falta de consistência na comunicação das marcas, esbarramos mais uma vez na essência da marca. É o DNA. E se o DNA está com problemas, tem que mudar tudo.

Nosso país nunca esteve na pauta global como nos últimos anos, meses e dias. Além de não ter sentido de forma intensa os efeitos da crise que assolou o mundo, tornou-se sede da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e, mais recentemente, sede das Olimpíadas de 2016. Acredito que jamais os terráqueos ouviram falar tanto do Brasil. Resumindo, estamos na moda.

Creio que todos os brasileiros nutrem o sentimento de que “agora vai”. E realmente essa é uma onda (tsunami, talvez) que alavanca o país e, se bem aproveitada, pode dar o devido impulso para que deixemos de ser apenas o futuro para ser, definitivamente, o presente.

Lógico que toda essa efervescência de acontecimentos agita críticos e entusiastas. Não dá para negar que o país tem várias carências que os investimentos nos dois eventos esportivos poderiam amortizar. Ao mesmo tempo, se aproveitada devidamente, a estrutura deixará uma herança importante para a população. Há também a possibilidade de reacender um nacionalismo há muito adormecido. Em contrapartida ainda não confiamos nas pessoas que se propõem a conduzir obras dessa grandeza. Mas há um fator muito importante que será decisivo na imagem que o país quer mostrar: a experiência da visita (experiência de marca).

“Experiência de Marca” é a percepção de valor que uma marca cria (positiva ou negativa) em qualquer ponto de contato com as pessoas, seja comunicação, ambientação, embalagem, produto, etc.

Hoje, no exterior, o Brasil até tem uma imagem um pouco melhor do que há alguns anos atrás. Mas ainda há o ranço de uma economia instável, de imigrantes ilegais, da falta de segurança, do tal jeitinho brasileiro, da corrupção, da má distribuição de renda e da antiquada visão de uma terra praticamente selvagem, até com animais nas ruas. Não podemos nos esquecer dos problemas no Pan de 2007, realizado também no Rio de Janeiro. Em minha opinião, o mais grave deles foi o atendimento médico terrível dado no Para-Pan, que culminou com a morte de um atleta argentino.

A bem pouco tempo somos vistos com mais simpatia pelo mundo (mesmo com Hollywood jogando contra em algumas vezes), a partir da estabilidade econômica, da exportação de grandes profissionais e de produtos de qualidade, das grandes empresas que atuam globalmente e, porque não, da política externa intensa.

A partir disso, vislumbramos sempre uma Copa sem problemas, com estádios em condições de abrigar jogos de alto calibre (como uma final, por exemplo) e uma disputa acirrada (somente dentro de campo) pelo campeonato do esporte mais popular do mundo. Ou ainda, em 2016, uma Olimpíada que faça jus ao esforço diário de cada um de nós brasileiros (ao pagar os altíssimos impostos), celebre o espírito esportivo com segurança, apague a imagem do Pan de 2007 e crie uma estrutura que não fique à deriva após o término das competições. Porém, muito além disso tudo, qual imagem o Brasil quer deixar para o mundo?

Mais aqui no Behance.

Vem aí o BDW09.

De 03 a 06 de novembro, na Fecomércio em SP.

Esse ano com o Brazil Design Awards, festival que é pré seleção para os internacionais Cannes e IF.

Mais aqui.

Essa mudança passou em branco aqui. Vamos reparar a gafe com a publicação tardia.

A marca dessa famosa emissora regional da Rede Globo passou por leves alterações:

Antigo

Novo

Não sou fã dessa “Hans Donnerização” q a Globo emprega em suas marcas – seja afiliadas, seja na programação. Se pensarmos no padrão dos equities, as Emissoras Pioneiras de Televisão (EPTV) está correta nessa mudança. Se pensarmos no projeto, a história muda.

Via EPTV.

Post muito bom escrito por Daniel Domeneghetti no blog da HSM. Vale tanto a pena q replico aqui.

Os gestores de Marketing, de Produtos, de Marcas, de Comunicação, de Clientes, de Relacionamento, de Internet e até de TI, por força da concorrência e por força do cliente/consumidor, serão obrigados a lidar com os conceitos 2.0 de forma mais prática e também profissional.

O novo consumidor – o cliente/consumidor 2.0 – é um usuário por definição. Mas não só de produtos, serviços, canais, sistemas e informação. Ele é, antes de tudo, um usuário da marca da empresa, de sua proposta de valor e atributos diferenciais de personalidade e posicionamento.

O usuário 2.0, que é o cliente/consumidor 2.0, é um comprador racional e comparativo que concentra suas análises na informação que coleta nas redes e comunidades que participa e consulta direta ou indiretamente, com seus pares e conhecidos (outros usuários-clientes), e também no manancial de informações disponíveis sobre a empresa/produto/serviço, seja este conteúdo, no formato em que estiver, gerado pela própria empresa (“chapa-branca”) ou por outros atores que com ela interagem e que, eventualmente, consomem seus produtos e serviços.

O consumidor 2.0 é um usuário de experiência, acima de tudo. Experiência própria e de terceiros. É, portanto, um usuário da marca da empresa. Sua relação com as marcas e com a próprio empresa e o que ela representa se transforma para uma relação não só de consumo e escolha, primordialmente, mas principalmente de uso, usofruto, utilização e experiências interativas continuadas. Pensou nisso?

A marca de carros de luxo Cadillac altera sua marca.

Uma mudança um tanto quanto sutil. Porém com ar mais contemporâneo.

Minha percepção é que ela “respira” mais.

Via BrandNew.

Via Lovely Package.

Sensacional esse produto inglês. Simples azeitonas de nome Olove (trocadilho com azeitona em inglês, Olive, e a palavra amor, Love). Embalagens e identidade visual alinhadas. Realmente envolvente. Mostra q, independente do segmento do cliente, qualidade é sempre indispensável.

Via Lovely Package.

Encontrei esse comparativo na internet por acaso. Achei legal e replico aqui.

Via Ex Vertebrum.

A Kibon, marca da Unilever, lançou seus sorvetes clássicos (Chicabon, Eskibon, Tablito e Brigadeiro) em embalagens retrô.

Como me deparei com  as embalagens no ponto de venda, não consegui mais informações sobre esse trabalho. Qualquer novidade que surgir, atualizarei o post.

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

more about "Moving World", posted with vodpod

Mais uma ação show de bola da Moving Brands.Ainda não tentei, mas tentarei.

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

Fast food (do Japão) com embalagem fantástica.

Via Lovely Package.

É frequente ver as marcas de cervejas figurando entre as mais valiosas do nosso país. Sempre que me deparo com isso coço meus olhos para ter certeza que não estou sonhando. Se por qualquer motivo essas marcas cessarem os altos (altíssimos) investimentos em propaganda (principalmente na TV), teriam muita dificuldade de manter-se no mercado.

Lembro q falo aqui sobre as marcas nacionais. No cenário internacional existem várias marcas com alto valor agregado. Como a Guiness, marca irlandesa criada em 1759 que dispensa apresentação e até hoje é sinônimo do país e de boa cerveja, e que criou também o livro dos recordes (Guiness World Record Book). Ou a americana (ou tcheca? ou abrasileirada?) mais vendida do mundo, Budweiser. Ou ainda a holandesa Heineken que, além de utilizar associação constante com esportes para se promover, ainda mantém um museu interessantíssimo q funciona em seu secular prédio de fundação, em Amsterdã e investe na concepção do Heineken Bar para difundir a experiência da marca.

Podemos perceber que, fora do Brasil, as marcas de cerveja fazem parte da história e, apesar de terem mais tempo para construir sua imagem, apostam sempre na potência e tradição de suas marcas para relacionar-se com as pessoas.

Bundas, peitos, pernas, piadinhas (muitas vezes de mal gosto) não são a base ideal para uma marca q pretende ter um relacionamento de valor com as pessoas. Gerar buzz é bom para uma ação pontual, mas não para gerar fidelidade. Porque, então, insistir em velhas (e cômodas) fórmulas?

Falando em Interbrand (e em marca já lançada), lembrei da marca Fibria – criada a partir da fusão das marcas Aracruz e VCP.

fibria

A fusão de empresas é uma tendência cada vez maior em nosso mercado q, em uma economia crescente e estável, concentra-se em grandes grupos.

Gostei muito do nome. Apesar de saber q não é unânime entre os profissionais de branding, acho q expressa muito bem o negócio da empresa.

A solução gráfica, na minha visão, ficou bem aquém do que oferecerá essa nova companhia. Era possível ousar mais nesse movimento que, por si só, já é ousado.

A rede espanhola DIA, administrada pelo Carrefour, reformulou sua marca recentemente.

Um pouco atrasado, mas vale o post.

Ganhou uma tipografia mais proprietária e mais destaque para o símbolo.

Trabalho da Interbrand.

Via Cidade dos Logos.

A famosa franquia de aluguel de automóveis alterou sua marca. Achei (muito) mais próxima.

Sumiram os ângulos retos e a sombra (ou seria outline?) datada.

Eu, q adoro tipografia, gostei muito da ligação entre as letras “rtz”.

Agora como será q ficará o decodificador? ‘Car Rental’ é gringo demais, já que vai mudar a marca.

Via Brandnew.

Mais uma idéia simples e brilhante.

Via Update or Die.

Um case antigo (abril 2009) que eu gosto muito. A Avid é uma empresa reconhecida pelos seus equipamentos para edição audiovisual.

Notem que a marca forma alguns símbolos usados nesse meio: volume para cima, para baixo, forward, play.

Antes

Antes

Depois

Depois

Via Identityworks.

O grupo que controla, entre outros negócios, a famosa cadeia de hotéis Hilton, mudou sua marca e seu decodificador tb. Antes a empresa com ranso familiar (até no nome), passa a sinalizar profissionalização ao ter como referência de seu nome a palavra “Worldwide”.

Eu prefiro sem o efeito para dar volume.

ATUALIZADO (02/10/09 às 12h20): imagem da aplicação.

Trabalho da Landor.

Via Brand New.

A Nickelodeon mudou sua marca. Uma boa mudança. Uma bela evolução.

É perceptível que a marca antiga tinha muito mais apelo visual na tela (da TV). Como o canal, hoje, abrange muito além da tela, acho muito pertinente a alteração. A única coisa q eu ainda acho ruim é o nome, que poderia adotar o apelido “Nick”.

ATUALIZAÇÃO 05/10 ÀS 16H10: MARCAS ANTIGAS DO CANAL VIA LOGOBR.

Via Brand New.

Concept design fantástico criado por Petar Pavlov da Macedônia.

No ponto de venda funciona muito bem.

Via Lovely Package.

A Evian, marca francesa de água mineral, dá continuidade à tendência de trazer designers de moda para criação de mais um modelo exclusivo de embalagem – magníficas, por sinal. Desta vez realizada pelo inglês Paul Smith.

Essa tradição da Evian trazer nomes famosos da moda para confecção de modelos exclusivos de garrafas iniciou em 2008 com o modelo criado por Christian Lacroix, e seguiu em 2009, por Jean Paul Gaultier.

evian bottles

Via Lovely Package.

Recebi um email interessante, como sempre, do grande pensador e amigo (não necessariamente nessa ordem) Rafa Campoy, do blog Outra Janela, sobre o assunto.

De: Rafa Campoy
Enviada em: terça-feira, 22 de setembro de 2009 15:40
Para: Henrique Gomes
Assunto: pra que apelar?

Pra que apelar?

Um comentário:

Acredito que a decisão de quem faz essa segmentação na comunicação das marcas (coisa para rico ou coisa para pobre) passa por um aspecto ainda muito presente em nossa cultura: a divisão de classes sociais. As pessoas que constróem e aprovam esse tipo de estratégia vêm de uma geração que foi educada por princípios que valorizavam a distinção de classes e por valores que enalteciam a riqueza material, a competitividade e a satisfação imediata – o sonho americano.

Pessoas que hoje entraram (por conveniência) na onda da sustentabilidade. Mas como imaginar um mundo sustentável promovendo a divisão de classes? O mundo é um ente orgânico, suas relações naturais são inseparáveis. Assim somos nós, seres humanos, indivíduos cuja identidade não É, nem ESTÁ, mas faz parte de um aparato social representado por um VIR-A-SER. Por isso, fortalecer a distinção entre quem tem mais e menos dinheiro não é uma atitude sustentável, sobretudo porque não promove a independência de quem tem menos, pelo contrário, somente fortalece a dependência, a degradação do ser e a desigualdade econômica e social.

Pra que apelar? Pra reforçar velhos vícios (insustentáveis). Pra manter o status quo de uma minoria.

Quem foi que inventou que pessoas com menor poder aquisitivo são obrigadas a interagir apenas com produtos e/ou marcas de baixa qualidade?

Ver que a propaganda (ainda!) utiliza isso como verdade é assustador. Não importa (acredito q nunca importou) quem terá contato com um produto (leia-se serviço tb), ele precisa ser bem projetado, com uma marca e um posicionamento relevante para o público, uma experiência de marca envolvente e ter uma comunicação atraente, que consiga expor os atributos. Eu humildemente acho q nenhum ponto citado nesse parágrafo refere-se a coisas ruins, de má qualidade ou mal feitas.

Assistimos hoje a ascensão (mais que declarada na imprensa) da chamada “classe C”. Graças ao crescimento e fortalecimento econômico do nosso país, vivemos um momento onde o poder de compra está disponível – financiamento e crédito fácil ajudam muito isso – praticamente para quem quiser. Várias empresas apostam na manutenção de sua principal marca e na criação de uma marca mais popular, com preço mais competitivo no varejo. A Whirlpool faz isso com a Cônsul, as multimarcas Unilever e Procter tb tem as suas, como Brilhante e Pop no segmento de sabão em pó, por exemplo. As grandes empresas do setor imobiliário utilizaram esse formato, a Cyrela criou a Living e a Gafisa adquiriu a Tenda, para atender essa importante demanda. Até a Fiat declara ter a intenção de lançar uma marca com esse foco.

As grandes redes de varejo são os maiores exemplos da tosquice na hora de falar com quem mais interessa. Não dá pra falar que é agradável para quem está na frente da TV, sem distinção, assistir entre seus programas prediletos: “o preço melhor ninguém faz”, ou as redes de supermercados com aquelas imagens de carne crua (e tablóides que invadem as varandas – Panfletagem Não!), ou ainda o visionário octogenário Samuel Klein fora do seu merecido descanso. E o que são aqueles benditos merchandising em programas de auditório? E as propagandas de tratamento odontológico? Entre tantas outras coisas, como a própria programação da TV e as revistas entupidas de anúncios.

A maioria disso tudo não tem como base uma construção sustentável de marca, com uma plataforma relevante e atributos que estão no DNA para reger todos os pontos de contato da marca. Pelo contrário, é a busca pelo efeito imediato. Pela venda já. “É só amanhã mesmo!”. É como construir uma casa sem alicerce, tende sempre a cair.

É importante ressaltar que no contexto atual do mercado temos mais pessoas consumindo mais. E voltamos justamente ao cerne da questão: se são realmente tão importantes, porque oferecê-los produtos, marcas e, principalmente, uma comunicação de baixa qualidade?

É possível uma marca popular não ser popularesca. É possível não gritar na guerra da concorrência, e ser competitivo. As lojas de departamento, como C&A e Renner, iniciaram essa caminhada. Já notaram q estão em um universo onde todos tem acesso às últimas tendências. A espanhola Zara ganhou notoriedade justamente por dar, a preços razoáveis, acesso ao mundo da moda. No meio de tantas possibilidades, pra que apelar?

É com imensa alegria que recebi a notícia que o artigo “O caso Piquet e a Renault” foi publicado na Gazeta de Ribeirão desse domingo.

Isso me motiva ainda mais a garimpar e disponibilizar grandes idéias e minhas opiniões.

Agradecimento ao meu grande brother Jean “Mirim” Rodrigues que encontrou, avisou, escaneou e enviou-me o artigo.

Não, não estamos falando de culinária. Falamos de um produto improvável: arroz de pato – não entendi direito se é alimentação para o animal ou para uso doméstico. Mas isso nem vem ao caso. Falamos de um produto q muitas vezes seria visto como sem necessidade de um esforço de marca ou comunicação. A empresa que produz tb vem de um país fora do circuito conhecido: Vietnã. E o que temos é um resultado fantástico na concepção da embalagem.

Perceba que a tipografia forma um pato. Uma equação nada convencional (produto x local) com um resultado magnífico.

Um exemplo (principalmente para o mercado nacional) de q é necessário acreditar, sempre surpreender e que a oportunidade depende mais da gente do que de outros fatores. Parabéns ao designer Scott Lambert pelo belíssimo projeto.

Via Lovely Package.

A partir de hoje inicio a busca por uma personalidade que seja o reflexo do que  o Garimpo de Idéias realmente é.

O primeiro passo será o ajuste da linguagem verbal. As palavras público, consumidores, clientes, serão substituídas pela palavra pessoa; os termos funcionário e empregado serão alteradas para colaborador. O objetivo é aproximar o blog das pessoas. O excesso de “brandês” e termos em inglês será evitado, com o objetivo de simplificar a linguagem e quem sabe levar o conhecimento para além dos profissionais e estudantes desse mercado.

Paralelo a isso iniciaremos estudos para a linguagem visual que, em breve, colocaremos no ar.

Precisamos lembrar que, assim como as marcas, esse canal de comunicação tb é orgânico e precisa estar sempre em evolução.

Vamos que vamos.

Não sei se alguém tem dúvida disso. Uma marca pode ter um bom posicionamento, uma identidade corporativa inspiradora e relevante, uma comunicação que consegue entregar todos atributos, mas se não tiver um bom produto não adianta. As pessoas não querem saber de produtos ruins.

Temos vários exemplos e o q me fez escrever sobre isso foi justamente uma das marcas que me dá mais calafrios, a Fokker.

A empresa, pioneira da indústria aeronáutica, construiu aviões para a 1ª Guerra Mundial. Ficou famosa pelo modelo DR1, com metralhadoras frontais – tendo o lendário Barão Vermelho como piloto.

Porém, a percepção que todos temos sobre a marca ainda é de tristeza. E de acidentes causados a partir de falha mecânica. Um acidente aéreo desgasta não apenas a imagem da fabricante da aeronave, mas também da companhia aérea, do governo local e (pq não?) da classe de pilotos e comandantes.

A TAM, companhia que utilizava os modelos da empresa holandesa, trocou toda sua frota a partir dos acontecimentos trágicos. Hoje, no Brasil, a Ocean Air utiliza o Fokker 100 em seus trechos.

E justamente hoje um avião Fokker 100 realizou um pouso de emergência na cidade alemã de Stuttgart. Mais uma ocorrência com aviões da marca, adquirida pela Stork em 1996.

Na minha humilde opinião, ao perceber o problema, a empresa deveria ter recolhido de circulação (ou substituído) os modelos. O que evitaria mais desgaste para a marca e menos perigo para a humanidade. O q (acredito eu) poderia resgatar um pouco de seu prestígio.

Existem vários exemplos de produtos que prometeram, não entregaram e comprometeram sua marca. Me lembro de alguns exemplos no Brasil como Seven Up, Cherry Coke, KFC, entre outras.

Premissa básica: um produto q não entregue (a marca sozinha não fará isso) está fadado ao fracasso. Da mesma forma q um produto não sobrevive sem uma marca relevante, uma marca não sobrevive sem um bom produto.

O Memorial 11 de Setembro (National September 11 Memorial & Museum at the World Trade Center) simplificou o nome e mudou a marca.

Agora utiliza apenas a data (em formato americano), seguido do descritivo: 9/11 Memorial.

Acredito que da forma que os New Yorkers já tinham-no apelidado.

Trabalho da Landor NY. Via Brand New.